O efeito surpresa
parece ter sido fundamental para que o vírus covid-19 tenha tido os lúgubres
resultados avassaladores e que continua a ter.
Constata-se,
com efeito, que o citado vírus continua a proliferar, a transpor oceanos
causando, além de terríficos milhares de mortos, muitos mais milhares de
infectados, ocasionando sempre consequências trágicas nas economias dos países
e danos sociais enormes, grande parte dos quais, ou irrecuperáveis, ou
muitíssimo difíceis de colmatar.
Vai para 3
meses que esta malfadada pandemia introduziu, de chofre, uma nova linguagem,
com termos nada habituais.
Como é fácil
de adivinhar, não é minha intenção tornar banal, nem monopolizar a, de certo
modo verborreia intensiva dos media, com números e mais números, em busca de audiências,
ou, pior, como se, com frieza admirável, estivessem a anunciar os campeões de
provas desportivas.
Já vão
recentemente, com alguma surpresa verifico, abordando as tristes consequências
causadas pelo vírus destruidor, no campo económico, social, financeiro e até
familiar.
Vai havendo
tentatívas de lenta recuperação de áreas laborais, do comércio, indústria,
turismo, lazer, enfim, da sobrevivência dos cidadãos, pois, sabe-se pelos
media, que já se luta com problemas de fome.
Toda uma
imensa cadeia de questões graves que têm pelo menos duas inquestionáveis
dicotomias : Vida / morte.
Nestas longas
vigílias nocturnas, dou por mim a enunciar: emergência, calamidade,
confinamento, mitigação, vírus, enfermeiros e médicos infectados, enfim, o que
a pandemia veio trazer.
Estranho que
alguém vá supor que se volta à ” normalidade “.
Sem
solidariedade e não só ?
21.05.2020
“elmano”
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