quarta-feira, 27 de maio de 2020

Diário de um tempo estranho (21/05/2020)


O efeito surpresa parece ter sido fundamental para que o vírus covid-19 tenha tido os lúgubres resultados avassaladores e que continua a ter.
Constata-se, com efeito, que o citado vírus continua a proliferar, a transpor oceanos causando, além de terríficos milhares de mortos, muitos mais milhares de infectados, ocasionando sempre consequências trágicas nas economias dos países e danos sociais enormes, grande parte dos quais, ou irrecuperáveis, ou muitíssimo difíceis de colmatar.
Vai para 3 meses que esta malfadada pandemia introduziu, de chofre, uma nova linguagem, com termos nada habituais.
Como é fácil de adivinhar, não é minha intenção tornar banal, nem monopolizar a, de certo modo verborreia intensiva dos media, com números e mais números, em busca de audiências, ou, pior, como se, com frieza admirável, estivessem a anunciar os campeões de provas desportivas.
Já vão recentemente, com alguma surpresa verifico, abordando as tristes consequências causadas pelo vírus destruidor, no campo económico, social, financeiro e até familiar.
Vai havendo tentatívas de lenta recuperação de áreas laborais, do comércio, indústria, turismo, lazer, enfim, da sobrevivência dos cidadãos, pois, sabe-se pelos media, que já se luta com problemas de fome.
Toda uma imensa cadeia de questões graves que têm pelo menos duas inquestionáveis dicotomias : Vida / morte.
Nestas longas vigílias nocturnas, dou por mim a enunciar: emergência, calamidade, confinamento, mitigação, vírus, enfermeiros e médicos infectados, enfim, o que a pandemia veio trazer. 
Estranho que alguém vá supor que se volta à ”  normalidade “.
Sem solidariedade e não só ?
 21.05.2020
“elmano”

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