Após raro e salutar descanso
nocturno, com o espírito bem menos atribulado,
ocorreu-me extravasar para o papel
uma reduzida quantidade da panóplia absurda de excentricidades que vão toldando este
nosso tão conturbado tempo.
Lento acordar , chuva intensa, manhã
plumbea.
Estações de rádio e Tvs. “ esmagam
“ com todo um corolário de tragédias que
teimam em continuar a perturbar psicologicamente, induzindo um medo
apocalíptico.
É a crise económica instalada que
afecta tudo e todos, é o fantasma do desemprego, é a falta de conhecimento de
como tratar com eficácia os infectados pelo Covid-19 , por parte de
profissionais da saúde, que não obstante a sua denotada entrega, na 1ª linha de
tratamentos, tiveram contra eles : a falta de equipamentos, o efeito surpresa
do perigoso vírus.
O natural desconhecimento do mesmo.
As esforçadas tentativas efectuadas a
nível hospitalar, político e científico;
As
diversas acções tomadas pelas autoridades, a diversos níveis de poder;
Todos
os cooperantes em limpezas, organização de espaços de utilização pública;
As
decisões e pesquisas a nível de saúde e científico,
A traumática “ escolha “, em alguns
países, entre quem segue para tratamento em cuidados intensivos, e quem não tem
lugar e tem que falecer;
Decisões de chefes políticos que não querem “
travar “o vírus;
Enfim, as lentas e cautelosas
tentativas para relançar a economia e assegurar o emprego, dada a catástrofe
financeira que abala áreas fundamentais de produção e consequente facturação em
todas as chamadas grandes e pequenas empresas.
Tudo isto pesa nas enormes preocupações do
povo português.
Terrificamente, acresce a toda esta catástrofe,
o hediondo e macabro assassinato e violências contra a identificada e indefesa
Valentina, - criancinha - da zona de Peniche, por parte, como sabemos de um
adulto odiento e bárbaro. Indivíduo masculino .
( tudo isto em 07 / 08 de maio / 2020.
Ocorre-me um emocionado desabafo:
Que bárbaro !
Já nem
com alguma família as crianças estão bem . .
14.05.2020.
( “elmano” )
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