TEMPO PRESENTE
Vivemos hoje, alegadamente, em “prisão domiciliária”, face aos condicionamentos
impostos por quem manda (“quem manda pode”), ainda que sem pulseira electrónica,
porém sob vigilância autoritarista à prova de qualquer negação.
Os idosos (sou um deles–80anos) são discriminados (segregados),
com todo o “empenho,” pelos mandados locais, agora promovidos a “cabos de
esquadra”, mesmo que eles (idosos) demonstrem possuir boa saúde.
Tudo isto por mor de mirífica pandemia, longe de ser demonstrada
de ciência certa (não há ciências exactas …).
O pânico está instalado com toda a veemência, os “cabos” reinam em
perfeito arbítrio.
“Você” não pode sair do concelho de residência (ex: Em Lisboa não
pode ir a Sacavém, Algés, Cacilhas, etc, etc, etc, sendo assim por todo o
país). Onde habita o senso comum?
Recordo com imensa alegria e responsável consciência, o indelével
tempo do antes da moderna quarentena desumana e forçada, que tantos estorvos
nos produz.
Os mandantes de todo o mundo têm por obrigação (modesto parecer de
idoso resistente-assim creio), garantir a continuidade dos serviços nacionais
de saúde em condições moralizadoras, já que excelentes é difícil.
A actuação de reis, de presidentes, enfim dos que têm o poder de
decidir, será pedra de toque no concernente à preservação da “justiça para
todos“ (não só para alguns …).
Usem de mestria, por favor, não necessitam de coragem …!
A propósito, permito–me citar o notável, eminente e respeitável
Aristóteles:
“O REI QUE POSSUI A JUSTIÇA
NÃO PRECISA DE CORAGEM”
Luís Pinho 27/04/2020
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