Amanhecer
soalheiro com promessa de temperatura a subir.
Constrangido
ao obrigatório confinamento, neste tão estranho tempo da mortífera pandemia,
detenho-me a registar alguns factos nada animadores.
Não se
pretende exibir, em linguagem elaborada, um simplório texto de uma qualquer
conotação semântica, mas antes trazer para a ribalta, factos que suponho mais
salientes da actualidade.
Com alguma
surpresa e até estupfacto, ouço notícias nada animadoras, cujo
tema foca as
consequências dramáticas do enigmático Covid-19.
Em quarentena,
calamidade e confinamento desde Março/2020, tem-se notado ultimamente uma
acalmia nas infecções, em Portugal.
As
autoridades, tendo isso em linha de conta, bem como a reposição da economia, do
mercado de trabalho, do catastrófico desemprego ( fatal e previsível ), do
tombo no turismo, do equilíbrio financeiro, anuncia e promove acções
dinamizadoras para relançar a tão debilitada economia.
Outras
esporádicas notícias ( por vezes contraditórias), desviam a atenção
para factos
tão tristes quanto estranhos: queda de avião no oriente, despistes e mortes na
estrada, incêndios, mortes e torturas de crianças indefesas,que até parece
serem “ trazidos “ também pelo incógnito
vírus.
Anuncia-se o
desconfinamento e abertura das praias em junho /2020, a
lotação total
dos aviões, abertura de fronteiras, “injecções “ na área do turismo, dinheiro
do estado (???) em Banco privado, enfim factos para que o ZÈ POVINHO se vá
distraindo. . . ou que a burguesia vá afirmando que “vai ficar tudo bem “ e
voltar “à normalidade”. É de supor que parece desejar-se o regresso ao anterior
poder vaidoso e arrogante, sob o doce disfarce de traços angelicais e sedutores.
25.05.2020
“elmano”
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