Confinado à premissa
incontestável, de que estas reflexões se orientem exclusivamente no sentido do
vírus infeccioso e pandémico, decidi “ abrir “ um pouco os horizontes a uma
curta e cautelosa digressão à minha tão
querida, romântica e bucólica Serra da Arrábida, com o objectivo de explanar a
minha imaginação, e, de modo concomitante, obter ar livre, alegria e
felicidade.
Para o efeito pretendido,
configurou se-me adequado não estar a Arrábida sob o signo do intelectualismo ético
de pseudo - intelectuais.
Com efeito, é deprimente ter que
dirigir todos os pensamentos e reflexões num único sentido, muito embora sejam
ou possam eventualmente ser pródigos e/ou alternativos; ainda que ( no caso
presente ), sob o embaraço de vírus pandémico.
Quão belo e sonhador este tão
conhecido e visitado cenário indescritível: mar e mais mar (azul esverdeado)
quase sem fim, a baía tão maravilhosa; Tróia e seus encantos; praias, o manto
verde com que se veste, enfim, refúgio privilegiado de Sebastião da Gama e Frei
Agostinho.
Para o final do dia, a
cereja sobre o bolo : o nosso sempre inesquecível, belo e sonhador contraste do
Pôr do Sol sobre o mar . . .
Mais tarde, o recolher a
casa, onde mais uma vez me aguardavam : a lamurienta, a desgastante e
entediante praga pandémica, sem qualquer
hipótese de pensamentos alternativos e exequíveis, a permitir, mesmo ao de
leve, uma curta pausa à tóxica
desinformação massiva dos media, no respeitante à grave situação em curso e em vias de proliferação.
Constata-se, pelos factos,
que cada vez mais se pretende regredir à “normalidade”.
Questão : o que é, nesse
caso, a normalidade ?
Vou ter que aguardar pacientemente uma
possível alternativa . . .
10.06.2020
“elmano”
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