domingo, 21 de junho de 2020

Diário de um tempo estranho (15/06/2020)


          Após um curto interregno ( não esquecimento ), no envio de um temático e fugaz apontamento relacionado com o sempre presente e infeccioso Codiv-19, retomo peculiares apreciações sobre já tão teimoso e fastidioso assunto, na minha perspectiva.
           Aos poucos e com muito propalada cautela, as autoridades do país ( políticas e de saúde)  vão abrandando as medidas de confinamento de áreas de actividade tidas como indispensáveis e principalmente do foro laboral, económico,
financeiro, turístico, productivo, e afins, para, infere-se, recuperação sócioeconómica.
           Nesse sentido assiste-se por um lado ao levantamento cauteloso de restrições em especial nas empresas comerciais e ao cancelamento de festividades com grandes aglomerações (estranhando-se a segregação declarada), concertos Rock, e actividades de vida nocturna de concentração maciça de pessoas, a título de exemplo.
              Há que preservar, dizem as autoridades, com ênfase redobrado,  tanto a possibilidade de infecção pelo vírus e suas trágicas consequências, como a urgência de as empresas produzirem e facturarem e os seus empregados receberem os seus salários e segurarem os seus empregos.
                Equação algo delicada.
                Outra absurda reação provocada por certo pela pandemia, é vaga de crimes violentos verificada nestes tão estranhos tempos.
                Nota final para o facto anómalo de o tristemente famoso Codiv-19 ter, por exemplo, obrigado a cancelar as tão populares e carismáticas “ Marchas de Santo António “ , em Lisboa.

Elmano
15.06.2020

Diário de um tempo estranho ( 10/06/2020)


              Confinado à premissa incontestável, de que estas reflexões se orientem exclusivamente no sentido do vírus infeccioso e pandémico, decidi “ abrir “ um pouco os horizontes a uma curta e cautelosa digressão à  minha tão querida, romântica e bucólica Serra da Arrábida, com o objectivo de explanar a minha imaginação, e, de modo concomitante, obter ar livre, alegria e felicidade.
               Para o efeito pretendido, configurou se-me adequado não estar a Arrábida sob o signo do intelectualismo ético de pseudo - intelectuais.
               Com efeito, é deprimente ter que dirigir todos os pensamentos e reflexões num único sentido, muito embora sejam ou possam eventualmente ser pródigos e/ou alternativos; ainda que ( no caso presente ), sob o embaraço de vírus pandémico.
                 Quão belo e sonhador este tão conhecido e visitado cenário indescritível: mar e mais mar (azul esverdeado) quase sem fim, a baía tão maravilhosa; Tróia e seus encantos; praias, o manto verde com que se veste, enfim, refúgio privilegiado de Sebastião da Gama e Frei Agostinho.
                   Para o final do dia, a cereja sobre o bolo : o nosso sempre inesquecível, belo e sonhador contraste do Pôr do Sol sobre o mar . . .
                    Mais tarde, o recolher a casa, onde mais uma vez me aguardavam : a lamurienta, a desgastante e entediante  praga pandémica, sem qualquer hipótese de pensamentos alternativos e exequíveis, a permitir, mesmo ao de leve, uma curta pausa à tóxica  desinformação massiva dos media, no respeitante à grave situação  em curso e em vias de proliferação.
                     Constata-se, pelos factos, que cada vez mais se pretende regredir à “normalidade”.
                      Questão : o que é, nesse caso, a normalidade ?
                       Vou ter que aguardar pacientemente uma possível alternativa . . .
10.06.2020
“elmano”


domingo, 7 de junho de 2020

Diário de um tempo estranho (07/06/2020)


Circunscrito ao rígido facto, incontornável / inquestionável ( na minha perspetiva ), que tem por tema: “diário de um tempo estranho”, resta - me dirigir esta
dissertação / diário, nesse sentido. Cumpre-me, deste modo, mostrar algo manifestamente preocupante daquilo que de negativo vai acontecendo no que respeita à pandemia disseminada a partir do  virus Codiv-19.
Em linguagem nada elaborada, limito-me tão só ás já rotineiras e mais que fastidiosas notícias dos media, que vão transmitindo relatórios assustadores da evolução da pandemia, bem como vai sendo tratada esta gravíssima questão, nomeadamente a nível hospitalar. De tão repetitiva, parece configurar já uma saga ou novela, com guião trágico, de talento obscuro.
Enfim, com a volúvel esperança tão propalada nas redes sociais, ( passo a citar ) “vamos ficar bem”, atrevo-me a referir, timidamente, que desde Março/2020, início como se conhece, do período de “ quarentena “, passando pela calamidade, e agora com o intitulado abrandar faseado do confinamento, é
de supor iniciar-se um período de acalmia . . .
Urge, referem os técnicos, recolocar a economia a funcionar, para a sua ( lógica ) recuperação, pois a engrenagem financeira, empresarial, comercial etc, não se compadece com, alega-se, paragens, mesmo que do outro lado esteja a morte. No entanto verificam-se novos e perigosos surtos, circunscritos a zonas de Portugal, que vaticinam mais pandemia.
Simulam incêndios mal apagados que voltam a reacender-se.
Regressaram a violência doméstica e crimes violentos. Já estou a tergiversar.
O tema é apenas “tempo estranho e pandemia codiv-19. Esperemos pela “normalidade”. . .

07.06.2020
“elmano”


terça-feira, 2 de junho de 2020

Diário de um tempo estranho (29/05/2020)


A Natureza não é dos humanos;
É livre, autónoma, sem grilhetas,
Sofredora de perdas e danos.
Libertária, paciente, imprevisível.
Saturada já de maus excessos,
Resolve o problema:
Equilibra o Ecossistema.
Biodiversidade incorruptível !

Conspurcada por acções abjectas,
Revoltada, no mundo lança a pandemia,
O Covid – 19, as infecções, à porfia.
Mostra aos humanos serem eles da terra,
Nem que seja pela guerra . . .

Coronavirus tão insólito quão injusto,
Dá o aviso á navegação :
Não mata a qualquer custo,
Propaga medo, pânico, desolação.
Deixa tristes sequelas, o Caos, a tragédia,
Fome, pânico, ansiedade, insegurança .

Surpresa ! Os controversos multimédia
Vão mostrando números da matança.

29.05.2020
“elmano”

Diário de um tempo estranho (28/05/2020)


Balizado em parte pelo ambiente deveras constrangedor, degradante e transversal que ocorre no mundo, permito-me produzir considerações sobre o caso, cujo nome de “ batismo “ é Covid-19.
Amanhecer cerca das 06h 30m, com já muito sol e promessas do “ Borda d'Água “, de temperaturas altas de calor acima da média para a época.
Nesta mais que enredada conjuntura, passa a existir um plano da União Europeia para
( afirma-se ), a chamada estabilização económica e sua discussão, para possível equilíbrio e reposição de danos nessa área,  causados pela pandemia que vai  assolando o mundo, dando origem ( para mim ) a uma espécie de saga que tem por nome, vírus Codiv-19.
            Alguns estados europeus estão contra e opinam, vinculativamente, que quantos mais idosos morrerem mais a economia ganha. . .
No nosso país, com o anunciar de medidas e acções tendentes a colocar em marcha sectores importantes ( para empresas e empregados ), da economia, do turismo, transportes, comércio indústria, exportação, enfim todo um sem número de valências
dinamizadoras também da acalmia social, que como é óbvio e líquido, são a manutenção do seu lugar de trabalho, salário e vida económica.
Temos ainda a delicadeza e ponderação dos factos de abrir fronteiras, o complexo Lay Off e os indícios de empresas a navegar em águas que se pretendem bem mais transparentes.
Tudo isto conjugado com o avanço e a  proliferação do vírus, quer por descuido, descontração e facilitismo, poderá complicar-se, não tomando as devidas cautelas e recomendações das autoridades.
Um apontamento para generalizados casos de auxílio psicológico, com origem no medo e ansiedade, com origem na pandemia .

28.05.2020
“elmano”

A Casa Convida