Após um curto interregno ( não
esquecimento ), no envio de um temático e fugaz apontamento relacionado com o
sempre presente e infeccioso Codiv-19, retomo peculiares apreciações sobre já
tão teimoso e fastidioso assunto, na minha perspectiva.
Aos poucos e com muito propalada
cautela, as autoridades do país ( políticas e de saúde) vão abrandando as medidas de confinamento de
áreas de actividade tidas como indispensáveis e principalmente do foro laboral,
económico,
financeiro,
turístico, productivo, e afins, para, infere-se, recuperação sócioeconómica.
Nesse sentido assiste-se por um lado
ao levantamento cauteloso de restrições em especial nas empresas comerciais e
ao cancelamento de festividades com grandes aglomerações (estranhando-se a
segregação declarada), concertos Rock, e actividades de vida nocturna de
concentração maciça de pessoas, a título de exemplo.
Há que preservar, dizem as
autoridades, com ênfase redobrado, tanto
a possibilidade de infecção pelo vírus e suas trágicas consequências, como a
urgência de as empresas produzirem e facturarem e os seus empregados receberem
os seus salários e segurarem os seus empregos.
Equação algo delicada.
Outra absurda reação provocada
por certo pela pandemia, é vaga de crimes violentos verificada nestes tão
estranhos tempos.
Nota final para o facto anómalo
de o tristemente famoso Codiv-19 ter, por exemplo, obrigado a cancelar as tão
populares e carismáticas “ Marchas de Santo António “ , em Lisboa.
Elmano
15.06.2020