segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Sempre Natal

Cheira a filhoses e a azevias,
Ouve-se a chuva lá fora.
Cantam-se sons de magia,
Sentam-se à mesa, é hora
De degustar, de conviver,
Todos juntos em sinfonia,
Num burburinho a comer
Um manjar de alegria.
Contam-se os minutos a fugir
Com vontade de chegar
A hora de dormir
Para os sonhos encontrar.
Vai então a criança afoita,
Vai com pressa desembrulhar
As prendas daquela noite,
São seus sonhos a voar.

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Tânia Silva
​(Loures)​

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