quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Dia das bibliotecas

No dia 28 do corrente mês de outubro, a convite da Escola Secundária de Bocage, a Casa da Poesia de Setubal participou, com muito prazer, na comemoração do Dia das Bibliotecas. Esteve presente o Coordenador interconcelhio das Redes das Bibliotecas Escolares, Dr. João Paulo Proença.O evento, que decorreu na própria Biblioteca da Escola, foi dinamizado pelas Docentes Rosa Duarte, responsável pela Biblioteca e Carla Ramalho, ambas professoras dos alunos participantes, da turma F de 12º ano. Estiveram também presentes alguns alunos da turma A de 8º ano.
Todos eles tiveram ativa participação, merecendo destaque os alunos que, individualmente ou em grupo, disseram poemas próprios e de autores consagrados. Da recolha de imagem se encarregou o Professor António Vasconcelos.
Esteve presenete e proferiu breves palavras o Sr. Cunha Bento, da Associação Sebastião da Gama.
A Casa da Poesia de Setubal, explicitou as suas motivações e objetivos enquanto Movimento Cultural e apresentou um trabalho sobre A Importância da Leitura e da Escrita, numa perspetiva intergeracional, com interessantes testemunhos em suporte vídeo.

Além de opiniões pessoais sobre o Livro e a Leitura, os alunos deixaram válidas sugestões relativamente
ao papel da Biblioteca no contexto escolar.

Agradável Encontro!
Frutuosa parceria que, certamente iremos retomar.


Deixamos aqui algumas passagens dos poemas declamados por alunos das turmas do 12º F e do
8ª A
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De, Olavo Bilac

"Ora (Direis) ouvir estrelas!
Certo, perdeste o senso!
E eu vos direi, no entanto
Que, para ouvi-las,
muitas vezes desperto
E abro as janelas, pálido de espanto"
...

De, Pablo Neruda

"Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho."
...

De, Helena Tojo

" Descreves com monólogos a brava,
preciosa e ansiosa solidão tua
e eu que nada mais sou que uma palavra
nada mais me cabe que a escuridão sua"
...

De, Fernando Pessoa

" Tenho tanto sofrimento
Que é frequente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal."
...

De, Luis de Camões

"Amor é ferida que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
...









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