segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
Poema do tema mensal
Às vezes, não sei se sinto
Ou se é
apenas o querer sentir
Que me
traz o Natal
Em
forma de luz profunda
Ou de
abraço apertado
Dos
que desejamos perto de nós
Às vezes, é tanta a dor da ausência
Que
nos transmuda em nós pontiagudos
E nos
deixa prostrados de medo
Do que
não logramos compreender
Às vezes, eu queria ser uma grinalda colorida
Uma Árvore
de Natal construída passo a passo
Na
lentidão com que o amor acontece
Às vezes, só consigo ser a cadeira vazia à mesa
Da
consoada
O eco
dos que já não se vêem junto a nós
E estão ali
eternamente presos nos risos e nas palavras
Que
partilhamos
Nas
vozes de todos os Natais que vivemos
Às vezes, eu fico trémula como uma lâmpada com defeito
Numa
cadeia de luzes em redor de um presépio perfeito
E só
assumo a minha realidade
Como
um personagem vagamente concebido
Para
ser gente num conto alusivo à Quadra Natalícia
Ana
Wiesenberger
segunda-feira, 11 de dezembro de 2017
Vinhos Solidários 2017
Se alguém duvida, mais uma vez ficou provado que a Poesia DEVE ser solidária e DEVE pôr em prática essa verdade! Assim se justifica que esta iniciativa tivesse sido tão participada, tão acarinhada e tão envolvente. Muito obrigado a todos os que adquiriram os vinhos de grande qualidade da Casa Ermelinda Freitas. Muito obrigado por terem contribuído para ajudar quem é apoiado pelo Grupo de Apoio de Setúbal da Liga Portuguesa contra o Cancro.
terça-feira, 5 de dezembro de 2017
Ary dos Santos
Soneto
Fecham-se os dedos donde corre a esperança,
Toldam-se os olhos donde corre a vida.
Porquê esperar, porquê, se não se alcança
Mais do que a angústia que nos é devida?
Antes aproveitar a nossa herança
De intenções e palavras proibidas.
Antes rirmos do anjo, cuja lança
Nos expulsa da terra prometida.
Antes sofrer a raiva e o sarcasmo,
Antes o olhar que peca, a mão que rouba,
O gesto que estrangula, a voz que grita.
Antes viver do que morrer no pasmo
Do nada que nos surge e nos devora,
Do monstro que inventámos e nos fita.
José Carlos Ary dos Santos
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
Vinhos solidários 2017
É o 3º evento da Casa da Poesia! "Vinhos Solidários"! Vinhos da Casa Ermelinda Freitas com rótulos poéticos. Este ano a beleza que envolve a garrafa é da responsabilidade de um criativo setubalense, Raul Reis! Criativo e generoso pois oferece todo o seu trabalho para que a verba apurada seja maior! A receita destina-se Ao Grupo de Apoio de Setúbal da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Venho tornar um bom vinho num abraço solidário e ofereça no Natal uma prenda única. Esperamos por si !
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
quinta-feira, 9 de novembro de 2017
De pequeno se faz o poeta.
E a Casa da Poesia já começou a "plantar" o amor à poesia no coração dos mais pequenos! O projecto "De Pequeno se Faz o Poeta" é um sucesso! As crianças surpreendem-nos sempre pela positiva, levando-nos a ter fé no futuro! Este ano estamos em várias escolas do Agrupamento Luísa Todi!
segunda-feira, 6 de novembro de 2017
segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EXPOSIÇÃO - CONVITE
A Casa da Poesia de Setúbal convida todos os associados e amigos a estarem presentes na abertura da Exposição de Pintura da nossa associada , e membro da direcção, Maria Dália Vale Rêgo, que acontece no próximo dia 4 de Novembro. Esperamos por vós!
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
quinta-feira, 19 de outubro de 2017
Mensagem de apoio...
A Casa da Poesia de Setúbal expressa o mais profundo pesar ao nosso associado e elemento da direcção António Galrinho que perdeu dois familiares nos trágicos incêndios no passado fim de semana. O nosso abraço solidário.
quinta-feira, 12 de outubro de 2017
terça-feira, 3 de outubro de 2017
TAS
Teatro em sessão especial para os sócios da Casa da Poesia: "A Noite dos Poetas". Dia 15 de Outubro (domingo) à tarde. INSCREVAM-SE enviando confirmação para o email da Casa.
casapoesiasetubal@gmail.com
ATENÇÃO !!! Por motivo superior no TAS (Teatro de Animação de Setúbal) NÃO SE REALIZA no próximo dia 15 o espetáculo teatral "A Noite dos Poetas". Em breve informaremos qual o dia possível. Obrigado!
terça-feira, 26 de setembro de 2017
Dom Manuel Martins
Sendo a Casa da Poesia uma Associação atenta aos problemas sociais e sempre aberta à solidariedade deixamos na nossa página um voto de pesar pela morte de Dom Manuel Martins, tendo em conta que foi um Homem da Igreja que sempre se destacou no apoio aos mais desfavorecidos e ficando sempre ao lado dos que lutavam por uma vida melhor e mais digna na nossa cidade.
quarta-feira, 26 de julho de 2017
terça-feira, 11 de julho de 2017
segunda-feira, 26 de junho de 2017
Lançamento - "Maresia"
A Casa da Poesia de Setúbal tem o prazer de apoiar a edição do 1º livro do nosso associado Elmano. Aqui deixamos o convite. A vossa presença é um estimulo para o autor.
Apareçam!
sexta-feira, 2 de junho de 2017
terça-feira, 9 de maio de 2017
quarta-feira, 5 de abril de 2017
sexta-feira, 10 de março de 2017
terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
POEMA - DIA DOS NAMORADOS
Era dia de S.Valentim.
Num banco recatado do velho
jardim,
Um casal de jovens namorados,
Trocando carinhos e enlaçados,
Nem viram a velhinha que no
caminho,
Os contemplava com carinho.
Em tempos idos naquele lugar
entre as flores,
Também ela trocou beijos e viveu
amores.
Naquele dia a lembrança dessa
emoção,
Ainda acelerou o bater do
coração.
Como seria se esse sortilégio
voltasse?
E uma lágrima teimosa rolou na
sua face.
A.Calado
14/02/2017
quarta-feira, 25 de janeiro de 2017
Paz
Para haver paz no mundo é necessário que as nações vivam em paz
Para as nações viverem em paz, as cidades não devem levantar-se umas contra as outras
Para haver paz nas cidades os vizinhos precisam de se entender
Para haver paz nos vizinhos é preciso que as pessoas estejam em paz consigo
Para ter paz interior é preciso procurá-la no seu coração.
Está tudo ligado
____________________________
Texto enviado por Aida Azevedo
"Autor desconhecido"
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
Poema de Ano Novo
Lá bem no alto do décimo segundo andar do ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas buzinas
Todos os tambores
Todos os reco-recos tocarem:
– Ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada – outra vez criança
E em torno dela indagará o povo:
– Como é o teu nome, meninazinha dos olhos verdes?
E ela lhes dirá
( É preciso dizer-lhes tudo de novo )
Ela lhes dirá bem alto, para que não se esqueçam:
– O meu nome é ES – PE – RAN – ÇA …
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas buzinas
Todos os tambores
Todos os reco-recos tocarem:
– Ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada – outra vez criança
E em torno dela indagará o povo:
– Como é o teu nome, meninazinha dos olhos verdes?
E ela lhes dirá
( É preciso dizer-lhes tudo de novo )
Ela lhes dirá bem alto, para que não se esqueçam:
– O meu nome é ES – PE – RAN – ÇA …
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