A
s F é r i a s
Riem para mim as pedras do rio,
As árvores, as praias, o luar, o vento,
As aves, o sol, o mar, as flores;
Mais além, um histórico monumento.
Que aliciante! Que corrupio!
A Natureza tem laivos de novas cores:
Os campos, as cidades,
os montes,
As cristalinas
fontes;
São de caleidoscópica fantasia;
Imaginativa utopia .
É isso! É isso! Férias! Que alegria!
Retemperar energia;
Não cumprir
sequer um dever,
( e nisso ter até prazer ).
É o tempo da apatia, afinal;
De, com tranquila suavidade;
De, com ou sem elegância
Esbarrar na extravagância.
É o tempo da “ dolce vita “.
Chegou a hora de apenas existir,
De viver espontaneamente,
De vegetar, qual eremita;
De
zarpar em viajem hawaiana,
De, lírico, ir em busca do Nirvana,
E, com suave delonga, afinal,
Obter a Pedra
Filosofal. . .
Férias ! Lugares sublimes!
Ideais!
Dir-se-iam surreais
Paraísos tropicais . . .
Baixa de Palmela, 23.08.2016
“ elmano “