domingo, 21 de junho de 2020

Diário de um tempo estranho (15/06/2020)


          Após um curto interregno ( não esquecimento ), no envio de um temático e fugaz apontamento relacionado com o sempre presente e infeccioso Codiv-19, retomo peculiares apreciações sobre já tão teimoso e fastidioso assunto, na minha perspectiva.
           Aos poucos e com muito propalada cautela, as autoridades do país ( políticas e de saúde)  vão abrandando as medidas de confinamento de áreas de actividade tidas como indispensáveis e principalmente do foro laboral, económico,
financeiro, turístico, productivo, e afins, para, infere-se, recuperação sócioeconómica.
           Nesse sentido assiste-se por um lado ao levantamento cauteloso de restrições em especial nas empresas comerciais e ao cancelamento de festividades com grandes aglomerações (estranhando-se a segregação declarada), concertos Rock, e actividades de vida nocturna de concentração maciça de pessoas, a título de exemplo.
              Há que preservar, dizem as autoridades, com ênfase redobrado,  tanto a possibilidade de infecção pelo vírus e suas trágicas consequências, como a urgência de as empresas produzirem e facturarem e os seus empregados receberem os seus salários e segurarem os seus empregos.
                Equação algo delicada.
                Outra absurda reação provocada por certo pela pandemia, é vaga de crimes violentos verificada nestes tão estranhos tempos.
                Nota final para o facto anómalo de o tristemente famoso Codiv-19 ter, por exemplo, obrigado a cancelar as tão populares e carismáticas “ Marchas de Santo António “ , em Lisboa.

Elmano
15.06.2020

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